Muitas vezes ao enfrentarmos desafios na vida, toleramos e aguentamos as dificuldades, mas com um desejo persistente “vou aguentar até as coisas voltarem ao que eram“…
É natural este nosso desejo de retomar a vida como a conhecíamos, mas tantas vezes a vida está mudada e não pode voltar ao que era.
Somos chamados a crescer, não a permanecer iguais. Ao longo da vida não importa ficar cristalizado numa forma ideal que imaginámos, mas crescer de forma natural e corajosa.
Mais importante que criarmos resiliência – a capacidade de voltar ao que éramos – é antes desenvolvermos antifragilidade, a capacidade de nos tornarmos mais fortes do que éramos.
Pensemos então em algum desafio que estejamos a enfrentar: uma dificuldade no trabalho, um conflito com um familiar, uma mágoa com um amigo, uma doença…
- Como posso crescer com isto?
- Se fosse possível tirar algo de bom daqui, o que seria?
- Como teria que me transformar e mudar para poder sair melhor daqui?
- Que oportunidade de libertação pode estar escondida dentro deste sofrimento?
Nenhuma dificuldade, humilhação ou obstáculo, é um dado definitivo e destruidor sobre quem somos. Toda a matéria da vida – amizades e desgostos, desafios e projetos – tem uma possibilidade inegável e permanente: podemos crescer, podemos melhorar.
Cada acontecimento traz escondido em si uma oportunidade maravilhosa: de tudo podemos sair melhores, mais fortes, mais generosos.
Depende apenas de nós começar neste caminho.
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