Mas voltando ao inicio: que riscos somos capazes de correr? Quão atrevidos somos nas decisões que tomamos?
• Se repararmos as coisas grandes da nossa vida envolveram alguma dose de atrevimento. Um namoro espectacular não começa sem algum passo no escuro. Um trabalho apaixonante não vem sem uma dose de pânico. Uma tese de mestrado forte não se contrói sem correr riscos.
Parece que às vezes achamos que uma vida boa, é uma vida com tudo alinhadinho, seguro, sem dores ou incómodos. Até chegamos a lutar por isso, uma vida sem riscos. Mas o simples facto de estarmos vivos é já um grande atrevimento.
Mas atenção, claro que temos que ser maduros nas nossas decisões. Ser atrevido não é começar a disparatar e não pensar minimamente nas coisas. Ahhh, nunca faço o desporto que gostaria. Pumba, viro já 1litro de gin tónico e vou correr nu para o rio. Ahhh não gosto do trabalho onde estou agora, dou uma chapada na cara do chefe, bato com a porta e rio-me loucamente pelos corredores.
• Normalmente o atrevimento corajoso, tem pouco estardalhaço. É mais silencioso, discreto e humilde.
Decidir fazer aquela viagem que nos assusta. Dizer o que sentimos por aquele rapaz. Lançar o projecto que estamos a adiar há anos. Aceitar o desafio de falar em público que andamos a evitar. O truque é o que dizia a escritora Susan Jeffers… agir, apesar do medo. Sentir o medo, e fazer o que temos a fazer na mesma. Ponto.
• Deviamos realmente ser mais atrevidos. Atrever a falar do que acreditamos, lutar pelas coisas pelas quais estamos dispostos a morrer. Fazer coisas que nos fazem vibrar. Atrevermo-nos a viver uma vida grande!
• A certo ponto, vamos ter que escolher entre ficar pelos respeitos humanos ou darmos um murro na mesa. Ficar no quentinho da segurança, ou lançarmo-nos à luta. Permanecer com a vida que sempre tivemos ou ousarmos uma vida da qual nos orgulhamos.
A parte boa é que não vão faltar oportunidades para sermos atrevidos. E uma boa forma de nos irmos habituando é seguir o conselho da Sra. Roosevelt: fazer todos os dias uma coisa que nos assuste.
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