Somos nós que usamos a tecnologia ou é ela que nos usa?
A pergunta parece comum, mas não é. É daquelas profundas para pensar no papel do homem, autonomia, inteligência artificial, etc etc.
Depois de muitas horas a olhar para um rectângulo de 15 polegadas e com os olhos choramingões tenho a sensação que há uma pessoa que se chama tecnologia, e que se está sorrir com um ar vencedor. NA MINHA CARA. Há dias assim. E há outros em que são ecrãs de 13 polegadas. Ah, já agora, porquê polegadas e não cm? ( chegou oficialmente a minha primeira argolada, porque seguramente há algum leitor que tem uma óptima razão para isto, mas não sei se me deva preocupar com a opinião desse tipo de leitor).
Nota a quem lê: não sou um nabo. Dou cartas a muito boa gente ( lerda no campo do tech,e normalmente com 50 anos a mais) mas confesso-me frustrado mais vezes do que gostaria nos macs, windows, aplicações, softwares, widgets, dashboards e compatibilidades .
Depois quando bato num muro torno-me um pedinte desesperado dos generosos geeks do youtube que fazem tutoriais a explicar para os mais lentos como funciona alguma coisa. Sempre me admirou a capacidade de traduzir coisas tão complexas com simplicidade. Como me diziam no outro dia: a simplicidade dá muito trabalho.
Acabamos por nos tornar companheiros inevitáveis de caminho. Parece-me que o triunfo no uso da tecnologia vem daquele equilibro delicado entre meios e fins. Meios bons para fins ainda maiores. Ou seja, todas estas redes sociais, tablets, aplicações e telemóveis, podem ajudar-nos a ter um impacto maior. Por si só pouco valem, mas ao nosso serviço, podemos fazer coisas grandes. Por isso ao abordar o bicho é preferível dar as mãos.
E assim, quer seja com uma página do facebook, ao fazer um vídeo para amigos, a criar um site fabuloso, podemos fazer coisas fantásticas, se tivermos a paciência e inteligência para lidar com esta menina. Que veio para ficar.
ps- ao escrever este mesmo post sobre a tecnologia, o autosave do blog falhou e perdi o artigo quase todo. Fiquei de novo nas mãos da menina. E apesar de pedinchar nada recebi em troca, senão mais 30 minutos de escrita. Irónico não?
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